Vera Andrade

Orgulho de trabalhar, se sentir produtiva, viva, mais jovem e feliz.

Vera Maria Ferreira de Andrade, 73 anos
Costureira

Vera começa nossa conversa contando que começou a costurar apenas quando ficou viúva. Seu pai e seu marido não a deixavam trabalhar, então ela encontrou um refúgio na costura. Depois de tantos anos estudando e aprimorando suas habilidades, hoje trabalha como costureira, profissão que adora, que a faz sentir-se viva, que permite a ela ser produtiva e isso a acompanhou por 30 anos: “eu me realizo costurando e é um dinheirinho a mais que entra, né?!”.

 

Ainda casada, Vera “via mulheres que eram separadas, mulheres solteiras que tinham filhos e que trabalhavam pra sustentar as crianças. Eu achava o máximo, eu admirava estas mulheres”.

 

Sentia admiração real por estas mulheres; isso foi um incentivo para que Vera começasse a trabalhar e se sentisse como elas, lutando. Sempre sentiu a necessidade de fazer algo bom na vida, para não ficar parada. Acredita que todas as pessoas devem trabalhar: “a gente tem que trabalhar mesmo, desde pequena, não interessa a idade, 14, 15, 16, 80, 90 anos, a gente tem que trabalhar porque nos sentimos produtivos, nos sentimos vivos, jovens, felizes. É assim que eu me sinto.”

 

Vera ainda completa: “um conselho que eu dou quando se está trabalhando é guardar 10% do que você ganha, porque quando chegam as férias, vocês podem viajar, podem passear, conhecer coisas novas neste país maravilhoso que nós temos”.

“Via mulheres que eram separadas, mulheres solteiras que tinham filhos e que trabalhavam pra sustentar as crianças. Eu achava o máximo, eu admirava estas mulheres”.

Ela recomenda aos idosos que sempre façam algo útil, verdadeiro, vivo, que aprendam alguma coisa, aprendam uma profissão, pode ser fazer doces, costurar, fazer tricô, crochê; além de ser muito bom, isto permite que ganhem um dinheiro extra.

Outras pessoas que você deveria conhecer

Assitir Video
A+ A-