Antonio Andrade

Transmite o conhecimento adquirido em benefício da sociedade.

Antonio Maria Claret Reis de Andrade, 86 anos
Engenheiro Mecânico

É no Instituto de Engenharia, em São Paulo, que muitos engenheiros aposentados se reúnem para almoçar e lembrar os tempos em que trabalhavam, mas para Antonio Maria Clarete Reis de Andrade é um pouco diferente, porque ele ainda trabalha.

 

Engenheiro, com 55 anos de profissão e 86 de idade, se considera uma pessoa de sorte. Logo que se formou, começou a trabalhar em projetos que gostava de fazer.

 

Tem um filho que o visita regularmente e insiste que o pai pare de trabalhar e faça algo diferente, para se divertir, mas Antonio continua por um simples motivo: os trabalhos de engenharia dão a ele grande satisfação pessoal.

 

De acordo com ele, o trabalho lhe dá prazer, além de poder conviver com as pessoas com quem esteve durante toda sua vida. “O convívio com as pessoas é o mais importante durante a vida profissional”, afirma ele.

 

Antonio define: “pra mim, trabalhar significa prestar um serviço à comunidade, prover à família recursos e uma realização pessoal no trabalho que satisfaça”. E vai além: “trabalhar é transmitir o conhecimento adquirido em benefício da sociedade”.

“O convívio com as pessoas é o mais importante durante a vida profissional”.

Quando perguntado o que significava aposentadoria para ele, Antonio diz que significa a diminuição do ritmo de trabalho, mas não deixar de trabalhar. Lembra-se de um livro que leu no passado, sobre gestão de pessoas, e o autor dizia: “se você quiser ter saúde física, e ter uma atividade física boa com novos desafios, esteja sempre dando desafios a sua mente”.

 

Ensina às pessoas longevas que aposentadoria não é o fim da vida, porque estas pessoas podem ajudar colocando sua experiência de vida em benefício da comunidade.

 

Em sua vida, contribuiu para a formação de diversos profissionais. Durante a entrevista de trabalho com jovens, costumava advertir: “venha trabalhar aqui somente se você gostar, se este trabalho for prazeroso”. E conclui dizendo que, se alguém trabalhar em uma atividade que é um fardo, a pessoa não irá à lugar algum; ao trabalhar em atividades que lhe dão prazer, então esta pessoa irá longe na carreira.

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