Idílio Santana

Trabalhe, siga em frente, enfrente

Idílio Júlio de Santana, 81 anos
Representante autônomo

Aos 81 anos, Idílio mora em São Paulo desde 1960. Nasceu no nordeste do Brasil, numa cidade chamada Surubim, e nos conta o porquê do nome. “Foi a história de um boi que a onça comeu no meio da rua e ficou com este nome”.

 

Representante autônomo, vende peças de bicicleta. Quando entrou neste ramo, começou na capital, viajou por vários estados brasileiros e, após mais de 50 anos, continua trabalhando.

 

Aposentado há mais de 10 anos, continua trabalhando porque “não me acostumei a ficar em casa”, afirma.

 

Abriu novos mercados, visitou uma infinidade de cidades. Passou a vida viajando pelo Brasil. Começou na Capital de São Paulo por vários estados brasileiros atendendo clientes. Passou pelo Rio de Janeiro, Campinas, Uberaba, Uberlândia, Igarapava, Ceres, Rialma e foi até o Maranhão

 

Passou também pelas regiões de São Joaquim da Barra, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto. Gostava de Ribeirão Preto, uma excelente cidade que estava em pleno desenvolvimento. Após vários dias nestas cidades ele voltava, passando por Jaboticabal, Campinas, Jundiaí e chegava na capital novamente.

“Não me acostumei a ficar em casa”

De acordo com Idílio, o país todo vem evoluindo a cada momento, não é mais “tão atrapalhado” como era antes, e ele também está se renovando.

 

Dá a dica para os trabalhadores “Sigam em frente e enfrente o mundo, porque hoje é mais fácil trabalhar do que foi tempos atrás”. O interior dos estados como Goiás e Mato Grosso era bem difícil quando começou a trabalhar. As pessoas mudaram para melhor. “Até a comida melhorou hoje em dia”, comemora.

 

Ele não tem problemas de relacionamento com os mais jovens, a comunicação flui também com as novas gerações. Diz que, se houver respeito entre as pessoas, vai dar tudo certo. Que as pessoas sempre tenham uma atividade, sem ficar apenas pensando, mas sim fazendo alguma coisa. “Trabalho não mata”, afirma Idílio, “basta fazer com atenção, cuidado e respeito por todos. A vida é boa para quem tem saúde e conhecimento”, conclui.

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